quarta-feira, 9 de junho de 2010

Apresentação

Olá pessoal, este blog foi criado como o objetivo de discutir e tratar conteúdos a respeito de Inovação e Gestão do Conhecimento, temas que cada dia tem alcançado maior credibilidade juntos as organizações. Trago para vocês alguns cases de sucesso de Empresas que se inovaram, que utilizaram o conhecimento e as informações de forma adequada e que hoje tem colhido os seus frutos de sucesso.

Até a próxima!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Inovação e Gestão do conhecimento

No mundo cada vez mais globalizado e competitivo a Gestão do Conhecimento e da inovação nas organizações estão se tornando uma ferramenta de fundamental importância nos novos modelos administrativos tanto para a sobrevivência como para manutenção de uma vantagem competitiva sustentável.
Inovação é sem dúvida um dos principais instrumentos, senão o mais importante, da inteligência e estratégia competitiva das organizações, no sentido da sobrevivência e crescimento organizacional. A Inovação pode ser abordada pelos seus produtos finais, em categorias como: inovação de produtos e serviços, em design, em processos organizacionais, em pesquisa e desenvolvimento, na estrutura e cultura organizacionais, e digamos finalmente, nos modelos de estratégia e gestão.


Pouco se fala e se faz no relativo à Inovação no Pensar, na forma de pensar, base da gestão do conhecimento, também um poderoso instrumento de luta empresarial. Luta no seu sentido mais amplo, chegando à estratégia e gestão da competitividade inter-nações. Ora, estamos almejando na Inovação da arte do Pensar, que está no capacidade, inerente e subjacente à base da criação de inovações.
Certamente que é muito difícil inovar algo invisível que são as nossas idéias e a forma de produção delas. Seria inovar a base mental da produção de inovações, ou inovar a forma de pensar do pretenso inovador.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Case Gurgel

A cidade de Rio Claro, no interior de São Paulo, já sediou uma importante indústria nacional de automóveis, que em 25 anos produziu utilitários, carros urbanos e até elétricos. Foi fundada na cidade de Rio Claro, no interior de São Paulo, já sediou uma importante indústria nacional de automóveis, que em 25 anos produziu utilitários, carros urbanos e até elétricos. Foi fundada em 1º de setembro de 1969 pelo engenheiro mecânico e eletricista João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, que sempre sonhou com o carro genuinamente brasileiro. Devido às exportações que sua empresa passou a fazer com o sucesso dos produtos, ele sempre dizia que sua fábrica não era uma multinacional, e sim "muitonacional". O capital era 100% brasileiro. Este homem dinâmico e de grandes idéias formou-se na Escola Politécnica de São Paulo em 1949 e, em 1953, no General Motors Institute nos Estados Unidos.
O sonho de Gurgel era ser fabricante de automóveis. Mais do que isso: um fabricante nacional de automóveis. Na época em que nasceu, a General Motors estava chegando ao Brasil; a Ford, fazia pouco que estava aqui. Estava em andamento a colonização industrial.

Foi nesse ambiente que o menino João Augusto cresceu: carros vinham "de fora" ou eram montados a partir de peças e componentes importados, o que hoje se entende por CKD, sigla de completamente desmontado na língua inglesa.

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial em setembro de 1939, logo cessariam as importações de automóveis, em nome do esforço de guerra dos aliados contra o expansionismo alemão. Gurgel era adolescente, mas com idade suficiente para perceber o absurdo que era um país quase continente como o Brasil ficar sem locomoção devido a fatores externos. Foi nesse momento que acendeu nele a chama da idéia de fabricar automóveis.

O resto da história de João Augusto Conrado do Amaral Gurgel é conhecido, que, inclusive, foi contado nas páginas anteriores. Ele quase chegou lá, tendo inclusive realizado o mais difícil numa fábrica de automóveis: produzir o motor.

O que fica são perguntas: por que o Brasil não possui indústria automobilística própria, com empresas e marcas nacionais, como ocorre em inúmeras nações, das mais ricas e opulentas às menos expressivas?

O que dizer do Japão, da Coréia do Sul e da Malásia, no outro lado do mundo, hoje com marcas próprias, muitas das quais notáveis, a pura expressão da tecnologia? Seriam seus povos seres superiores, dotados de inteligência e capacidade de trabalho várias vezes superiores ao nosso? É claro que não.

Reunimos todas as condições para termos nossa própria indústria automobilística -- verdadeira, brasileira, e não os "transplantes" que aí estão e não param de chegar. Temos tecnologia mais do que suficiente para projetar e fabricar qualquer tipo de veículo. Se assim não fosse, a Embraer não seria o que é hoje, disputando ombro a ombro o mercado de aviação regional com poderosos e tradicionais grupos industriais e vencendo.

A Gurgel procurando melhorar sua posição no mercado de veículos popular, criou o projeto de Delta, um veiculo barato e de fácil acesso á população, porem mesmo com as ferramentarias em fábrica para produção, o projeto não saiu do papel.
E por final, no inicio do segundo semestre 1993, a empresa pediu concordata (processo de falência), devido a alta concorrência das multinacionais no mercado. Mas em 1994, a Gurgel solicitou ao governo um empréstimo de vinte milhões, este negado negado, fazendo com que a organização acabasse a sua vida produtiva no final do segundo semestre e vindo a fechar as portas antes da virada do ano.
Verifica-se que Gurgel era um empreendedor e possuía facilidade para inovar, pode-se verificar isso em seus carros lançados, porém não basta apenas ser inovador, é necessário que os Gestores esteja atentos a dinâmica do mercado e a entrada de novos concorrentes a fim de não serem uma ameaça para o seu negócio. Assim verifica-se a necessidade da inovação está atrelada com a Gestão do conhecimento um complementando o outro.

Case Google

Por dentro da empresa que dominou o mundo!!


Em apenas uma década, o Google conquistou um em cada seis habitantes do planeta e tornou-se símbolo da empresa do século 21. A razão principal para o Google crescer tanto em tão pouco tempo, foi a sua capacidade de estabelecer ordem, colocar prioridades, e aliar a dinâmica da publicidade online com os links patrocinados, anúncios exibidos na lateral de suas páginas, separados dos resultados de busca. Graças a esse formato, o Google tornou-se ao mesmo tempo um gigante da tecnologia e um colosso de mídia, com faturamento superior a 16 bilhões de dólares.

Tudo isso aconteceu em apenas uma década. A combinação de inovação, relação íntima com os consumidores, informalidade e crescimento meteórico baseado na conquista das melhores cabeças espalhadas pelo mundo transformou o Google no símbolo do que é a empresa do século 21.

Para crescer sem abrir mão da essência, o Google terá de vencer enormes desafios. Contratar quase 500 pessoas por mês, em vários países do mundo. Mais recentemente, o Google colocou um freio numa de suas políticas mais polêmicas -- o lema "Contrate o quanto puder". Em vez de centrar esforços em fazer a equipe crescer, agora o Google

precisa organizar os funcionários que vem acumulando em seus escritórios. Com o crescimento, torna-se difícil administrar outra característica que poderia parecer caótica a qualquer outra empresa tradicional - e que representa um aspecto fundamental da engrenagem de inovação do Google. Os fundadores da empresa estimulam os engenheiros a usar 20% de seu tempo de trabalho para desenvolver novos projetos.

Pode-se perceber que o Google conseguiu seu diferencial competitivo através Gestão do conhecimento, quando buscou acumular capital intelectual tornando-se numa das empresas mais inovadoras do mundo. O Google é um exemplo de sucesso de inovação com constante criação de produtos e serviços. Assim pode-se destacar a importância do espaço de tempo que a empresa dá a seus engenheiros com novos projetos e deixando-os livres para pensar, sendo esse espaço utilizado com diversão e relaxamento para propiciar a criatividade. A principal vantagem de ser inovadora, é ter a imagem de pioneira, atraindo deste modo tanta gente do mundo inteiro. Por isso, o Google mesmo com o grande crescimento, ela se preocupa com sua essência de empresa inovadora.




Case Anhanguera



Redes de ensino superior não são uma novidade no país, surgiram há cerca de dez anos atrás e com a bolsa de valores ganharam um novo impulso. Em busca de maior competitividade no mercado as faculdades optam por entrar nesse mercado para conseguir melhor resultado financeiro e valorização da marca.

O grupo Kroton, dono das escolas e faculdade Pitágoras, chegou à bolsa com oito faculdades e hoje tem 25. O Anhanguera passou de dezessete para 47 instituições em pouco mais de um ano, com isso tornaram-se referências. A Anhanguera foi o grupo que mais deu certo: o valor das ações já cresceu 50%, trata-se ainda de um caso emblemático da profissionalização pela qual passam as universidades.

A partir desses exemplos é possível perceber que a inserção na bolsa contribui expansivamente tanto para a organização quanto ao consumidor final. Esse recente ingresso das faculdades brasileiras na bolsa é impulsionado por ainda haver grande quantidade de jovens fora das universidades e pelo fato de cada vez mais haver a necessidade de profissionalização para conseguir um melhor posicionamento frente às necessidades do mercado de trabalho.

No Brasil essa quantidade é evidenciada com cerca de 87% desses jovens. A medida pode contribuir de forma ímpar no desenvolvimento profissional desse público que em muitos casos não possui oportunidade de ingressar em escolas particulares seja pelo custo ou deslocamento.

Diante a esse posicionamento das faculdades, ganhos não somente em relação às mensalidades são visados, o consumidor também espera por avanços na infra-estrutura e na melhora do ensino. Ao abrirem o capital, as universidades juntam dinheiro para esparramar-se por vários endereços e logo se transformam em redes de ensino, nas quais tudo é pensado em grande escala.

Existem reflexos da estratégia adotada também para as pequenas instituições em que acabam sendo extremamente afetadas, reduzindo cada vez mais sua fatia no mercado quando não há mudança de estratégia.

Em paralelo ao tema abordado é necessário enquanto administrador saber fazer uma leitura do cenário e anteceder-se a tendência, com isso recomenda-se que as pequenas instituições ousem, arrisquem se tiverem condições de sustentar um posicionamento diferenciado. Do contrário, sair do mercado é o melhor, pois diante de gigantes como estes no mercado o pequeno negócio será “esmagado”, podendo desta forma contrair dívidas exorbitantes na tentativa de concorrer com gigantes.

Em contrapartida a Anhanguera e Pitágoras vem crescendo exacerbadamente e devem atentar-se para a forma como interagir com o seu capital intelectual, valorizar o intelecto dos seus colaboradores, gerir de forma correta para que nada se perca, disponibilizar e compartilhar o conhecimento de forma que as melhores práticas aconteçam dentro da organização como um todo.

E por fim, é preciso que as pessoas sejam conscientes da necessidade de atualizar-se, reciclar idéias e serem dinâmicas para a partir daí buscarem um aprendizado contínuo. O caso da Anhanguera permite entender como a inovação atrelada a gestão do conhecimento é necessária para as empresas se destacarem em um mercado cada vez mais competitivo, pois este é um fator decisivo para que se mantenham em evidência no mercado.