Redes de ensino superior não são uma novidade no país, surgiram há cerca de dez anos atrás e com a bolsa de valores ganharam um novo impulso. Em busca de maior competitividade no mercado as faculdades optam por entrar nesse mercado para conseguir melhor resultado financeiro e valorização da marca.
O grupo Kroton, dono das escolas e faculdade Pitágoras, chegou à bolsa com oito faculdades e hoje tem 25. O Anhanguera passou de dezessete para 47 instituições em pouco mais de um ano, com isso tornaram-se referências. A Anhanguera foi o grupo que mais deu certo: o valor das ações já cresceu 50%, trata-se ainda de um caso emblemático da profissionalização pela qual passam as universidades.
A partir desses exemplos é possível perceber que a inserção na bolsa contribui expansivamente tanto para a organização quanto ao consumidor final. Esse recente ingresso das faculdades brasileiras na bolsa é impulsionado por ainda haver grande quantidade de jovens fora das universidades e pelo fato de cada vez mais haver a necessidade de profissionalização para conseguir um melhor posicionamento frente às necessidades do mercado de trabalho.
No Brasil essa quantidade é evidenciada com cerca de 87% desses jovens. A medida pode contribuir de forma ímpar no desenvolvimento profissional desse público que em muitos casos não possui oportunidade de ingressar em escolas particulares seja pelo custo ou deslocamento.
Diante a esse posicionamento das faculdades, ganhos não somente em relação às mensalidades são visados, o consumidor também espera por avanços na infra-estrutura e na melhora do ensino. Ao abrirem o capital, as universidades juntam dinheiro para esparramar-se por vários endereços e logo se transformam em redes de ensino, nas quais tudo é pensado em grande escala.
Existem reflexos da estratégia adotada também para as pequenas instituições em que acabam sendo extremamente afetadas, reduzindo cada vez mais sua fatia no mercado quando não há mudança de estratégia.
Em paralelo ao tema abordado é necessário enquanto administrador saber fazer uma leitura do cenário e anteceder-se a tendência, com isso recomenda-se que as pequenas instituições ousem, arrisquem se tiverem condições de sustentar um posicionamento diferenciado. Do contrário, sair do mercado é o melhor, pois diante de gigantes como estes no mercado o pequeno negócio será “esmagado”, podendo desta forma contrair dívidas exorbitantes na tentativa de concorrer com gigantes.Em contrapartida a Anhanguera e Pitágoras vem crescendo exacerbadamente e devem atentar-se para a forma como interagir com o seu capital intelectual, valorizar o intelecto dos seus colaboradores, gerir de forma correta para que nada se perca, disponibilizar e compartilhar o conhecimento de forma que as melhores práticas aconteçam dentro da organização como um todo.
E por fim, é preciso que as pessoas sejam conscientes da necessidade de atualizar-se, reciclar idéias e serem dinâmicas para a partir daí buscarem um aprendizado contínuo. O caso da Anhanguera permite entender como a inovação atrelada a gestão do conhecimento é necessária para as empresas se destacarem em um mercado cada vez mais competitivo, pois este é um fator decisivo para que se mantenham em evidência no mercado.
O feito no caso da Anhanguera é correto, pois a inovação utilizada para diferenciação do mercado foi devidamente aplicada.
ResponderExcluirA Anhanguera teve uma visão e tanto mesmo! Temos que abrir os olhos como eles para as oportunidades que temos no nosso dia-a-dia da nossas empresas e aproveitar todas elas....
ResponderExcluirAnhanguera tem boas idéias e pela sua forma de investidora, da segurança aos interesados que buscam ingressar em suas instituições oferecendo segurança e ensino de qualidade.
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